31 de março, Dia Mundial do Backup

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Todos lembrando da importância dos dados e evitando mais histórias tristes

 

Ação simultânea em várias organizações reforça a consciência e a atenção à preservação de dados empresariais e pessoais, com materiais promocionais abertos

Todos lamentam que no tempo da Biblioteca de Alexandria não existisse backup. Também conhecem histórias de grandes prejuízos corporativos, assim como de perdas de arquivos pessoais de valor afetivo. Mas, na prática, a maioria dos usuários realmente preocupados com backup já passou por alguma história triste. O Dia Mundial do Backup, uma iniciativa internacional propositalmente marcada para a véspera do 1º de abril, vem para disseminar a consciência da importância dos dados e – à medida que boas intenções são apenas parte do jogo – as formas de preservá-los.

Em uma pesquisa realizada nos EUA, se constatou que apenas 10% dos usuários faziam backup diariamente. 22% faziam uma vez por ano; 13% em intervalos maiores; e 29% nunca. Os profissionais de TI poderiam ponderar que já garantem o backup no ambiente empresarial, até porque em vários casos o uso de pen drives ou upload para nuvem pública é vetado ou desencorajado. Desde a realização da pesquisa, em 2013, também aumentaram muito as opções de backup em nuvem de fotos e outros arquivos pessoais. Todavia, além de ainda se perderem muitos dados com incidentes como furtos de celular ou falhas no HD, há hoje o risco do ransonware, em que nada se perde e tudo fica indisponível.

 

Backup não é arquivo morto – algumas coisas que os usuários precisam saber

A rotina de salvar todos o trabalho do dia em outro local de armazenamento ajuda muito. Mas não resolve tudo. Entre os problemas mais comuns na hora de recorrer ao backup, constatamos:

  • Dificuldade de localizar o backup certo – não lembrar em que mídia gravou, esquecer onde está a própria mídia ou se perder em listas de arquivos são situações comuns. Só um esquema eficaz e padronizado de nomear os arquivos já facilita muito as buscas.
  • Formatos obsoletos – se alguém tiver que recorrer a um backup em CD, já pode ter dificuldade de encontrar um drive de leitura. E depois pode não conseguir ler o arquivo por não achar um aplicativo que o abra. No caso das aplicações com formatos proprietários, prestar atenção nas opções de “salvar como” e “exportar” pode garantir a disponibilidade e longevidade da informação.
  • Bloqueados por cibercriminosos ou trancados sem querer – muitas organizações vítimas de ataques de ransonware tinham backup e as cópias foram comprometidas no momento da atualização por configurações indevidas (como substituição automática de versões anteriores do arquivo). Essa modalidade de ciberataque é relativamente nova, mas os problemas com uso de criptografia, algo que a área de segurança e compliance impõe com toda a razão, já eram bem conhecidos.
    No help desk, frequentemente alguém pergunta se dá para abrir um arquivo cuja chave foi perdida. Não dá. A criptografia é feita para isso mesmo. Por isso, as chaves criptográficas precisam de backup, evidentemente em algum outro lugar onde não estejam os dados protegidos por ela. (Caso contrário, é como anotar a senha no cartão do banco.)

 

Um tema aparentemente simples como o backup ainda é um eixo importante da Educação Digital.

Os materiais promocionais da iniciativa do Dia Mundial do Backup estão disponíveis no site da campanha para uso livre: http://www.worldbackupday.com/pt/

 

Assuma e divulgue este compromisso:

 

O COMPROMISSO DO DIA MUNDIAL DO BACKUP

 

“Comprometo-me solenemente a fazer o backup dos meus documentos mais importantes e das minhas mais preciosas memórias no dia 31 de março.

Também informarei meus amigos e familiares sobre o Dia Mundial do Backup. Amigos não deixam amigos ficarem sem um backup.”